quinta-feira, junho 29, 2006

Até Segunda!


Amanha parto para o maior festival da Dinamarca, o de Roslkilde que já faz vibrar desde 1971


Vai ser LINDO!!


Só espero é que nao chova... Senao acabo assim!

terça-feira, junho 27, 2006

Look de Verão

Foto: Carsten Ranke

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segunda-feira, junho 26, 2006

Nao me perguntem porquê

Mas hoje dei por mim a lembrar-me da razão que me fez acabar tudo com o meu primeiro namorado.
Quinto ano, eu era um sucesso na turma (bons tempos!) - Aliás nunca tive tanto sucesso na minha vida como naquele ano.
O que prova que a maturidade dos rapazes atinge O pico aos dez anos e a partir daí desce vertiginosamente até ao infinito.
Os olhares trocavam-se corríamos no pátio juntos as minhas amigas diziam que ele só tinha olhos para mim, e eis que o cartão esperado aparece no cacifo.
Dizia assim:
Amo-te muito
Queres namorar comigo?

SIM _ NÃO _ TALVEZ _

Estive tentada a pôr a cruz no Talvez para me fazer de difícil. Mas não podia ser... o meu coraçãozinho já ano aguentava de tanta emoção.
Depois começámos a namorar.
Mas isto já era fim de ano (altura em que tudo adquire uma urgência e os rapazes decidem tomar a iniciativa)
Devemos ter dado dois beijinhos escondidos no pátio e no meio de outros recém-casais. Ah sim, porque aquilo era tudo muito partilhado e social.
Mas tudo acabou quando na festa do fim de ano ele queria que eu dançasse slows com ele com as mãos agarradinhas à volta do pescoço e coladinha a ele.
Eu disse que NÃO!
Do alto da minha seriedade afastava-o de mim e mantinha o limite de meio metro de distância.
Aquilo foi intolerável para ele que decidiu começar a dançar com outras que o agarrassem como deve ser.
Não lhe falei mais mas fiquei na festa até ao fim, para mostrar que me divertia sem ele!
No ano seguinte, ele já não era o mais giro do colégio, nem eu a mais gira da turma.

sexta-feira, junho 23, 2006

Copenhaga está uma brasa!



Com as minhas novas aquisiçoes estilosas, ninguem me pára!
Queriam não queriam?!?! Então força!

quinta-feira, junho 22, 2006

Danone fica que és adorada!

Uma coisa que faz falta aqui são os iogurtes. Eu como verdadeira Portuguesa da geração do hipermercado passo-me com as paredes forradas a iogurtes, com os sabores novos, com as texturas cremosas ou crocantes. Adoro levar um iogurte para todo o lado e sentar-me calmamente a saborear o meu lanchinho.
Ora, nesta terra os iogurtes individuais, em caixinhas pequeninas práticas para toda a ocasião não fizeram sucesso.
Aqui o iogurte é a litro tal e qual pacote de leite e com uma variedade de sabores bastante limitada.
Cadê os iogurtes de manga, de cereais, com ameixas e que nos salvam de todo e qualquer possibilidade de doença, e nos regulam o intestino?
Há realmente muito pouco.
Em caixinhas individuais são mais sobremesas, mousses e arrozes doces ou pudins - Nada disso que eu queria.
A loucura pelo iogurte não vingou nesta terra.
Mas eis que a agora a Danone tenta uma aproximação ao mercado. Com uma gama limitada mas ainda assim melhor que todos os iogurtes a litro que para aí andam.
E oh para mim a comprar e a comprar! Há que incentivar as tentativas de invasão de mercado!
Por isso deixo um apelo a todos os que me lêem e vivem em Copenhaga:
Toca de encher o frigorífico com iogurtes Danone! A ver se eles se instalam no mercado e eu fico mais consoladinha com o meu iogurte diário!

quarta-feira, junho 21, 2006

Lisboa à Chuva


Fui a banhos para o sul e voltei mais pálida que os meus colegas dinamarqueses que trabalharam a semana toda e iam para o parque nas horas vagas.

Nunca voltes ao sítio onde foste um dia feliz!

E é o que eu sinto nestas pequenas visitas a Lisboa. Sabe tão a pouco que fico com saudades do que já foi meu...
É mais a nostalgia que a felicidade.
Saudades do tempo em que uma semana de chuva não interessava, ou quando um café cancelado ficava para outro dia.
Um dia conheci um emigrado na Dinamarca há 20 anos e dizia que já não ia a Portugal há 15. Que adorava Portugal por isso para voltar, só quando fosse de vez... Senão o coração consumia-se aos poucos. Na altura não o compreendi.
Mas agora entendo-o tão bem!

2 Anos e meio é muito!
Já não fazemos parte da vida de quase ninguém. Somos meio estranhos no meio dos amigos.
Mais vale congelar o passado e relembrar apenas o que foi bom e intenso e não foi apodrecido pela distância.

sexta-feira, junho 09, 2006

Quase a voar!


Segunda-feira vôo para Portugal.
Uma semaninha de calor, praia, sardinhas e futebol, Amigos e sorrisos...
e aviso a todos daí - vale tudo menos nao me ligar a combinar um cafézinho!

quinta-feira, junho 01, 2006

Fim-de-semana familiar


Pois foi ganhei uma sobrinha, já de 7 anos, que todo o fim-de-semana me derreteu a chamar-me de tia! E olhem que aqui não há tias por afinidade ou por respeito...
Tive um fim-de-semana familiar com a família do T. que mora na Jutlândia. Aqui as distâncias são MUITO longas, pois eu nunca tinha ido a casa deles! E já namoro com o T. há dois anos...
O ponto alto do fim-de-semana foi a comida. Minha gente come-se bem por aqueles lados... oh oh! A família toda é fã do Jamie Oliver, é livros, é tábuas de cozinha, é aventais, tudo assinado pelo mestre de culinária.
Ao jantar havia quantidades e qualidades de comida tais de tal forma que estes olhos nunca experimentaram tamanha fartura em terras do norte.
É que em Copenhaga quando se vai a casa de alguém jantar, tem de se ter cuidado com o que se tira para o prato e ver bem se não se está a tirar a dose do outro. É tudo escasso, e uma pessoa fica logo cheia, só porque sabe que não pode repetir.
Mas a Jutlândia pelos vistos não passa necessidades :)

Outro ponto alto foi o meu domínio da lígua Xinamarquesa! ouvia atentamente as conversas familiares e quase que percebia tudo... Excepto as piadas. É que as piadas têm sempre uma ou outra expressão que nao conheço ou sao ditas no meio de uma gargalhada e ficam imperceptíveis para emigrantes!

Foi muito bom! Mas fez-me ter saudades da MINHA família!
Para variar a companhia T e maf não é lá muito boa a coleccionar pictoricamente os momentos familiares Kodak e não vos posso mostrar a minha sobrinha viking, resta uma foto das avezinhas, nossas favoritas.