Foto: Martin White
Generalizando um bocado, posso dizer que são raparigas puco doces, pouco compreensivas. Nao as consigo enquadrar na imagem que tenho do feminino (em relaçao à personalidade).
Deve ter a ver com o facto de serem muito independentes, a emancipação da mulher começou desde muito cedo na Dinamarca e gaja que é gaja aqui no norte faz tudo sozinha, precisando de pouco apoio para qualquer que seja a actividade.
Isso deu-lhes uma certa dureza.
Nao jogam conversa fora.
E se fazes uma coisa mal, não há cá desculpas, o dedo inquisidor fica apontado. Até doi!
Na minha semana intensa de Dinamarqueses, reparei que havia uma rapariga assim mais molinha, mais princesinha, que gosta de deitar conversa fora, de dizer pelo menos umas três vezes: "Ai que belo passeio que hoje fizemos!".
Que pergunta - "como vais? como estás?"
Que sorri só porque sim.
Que fala do futuro e dos sonhos e pergunta sobre a família e os irmãos.
Que pede ajuda montes de vezes.
Mas por acaso sei o que os outros falam dela: que é chata! que é metediça, que não consegue fazer nada sozinha.
Nos estrangeiros devem tolerar outros comportamentos mas numa Dinamarquesa, é logo apelidada de estranha.
sexta-feira, julho 14, 2006
Raparigas Dinamarquesas
Publicada por Maffa à(s) 3:44 da tarde
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