No ano de 2007 o meu departamento que tem 47 pessoas tem 21% dos empregados a produzir descendência - 10 pessoas tiveram o primeiro filho neste ano ou então estão grávidas e prestes a ter...
É a verdadeira epidemia. E eu tento fazer malabarismos de arranjar respostas evasivas às perguntas indiscretas de pessoas que são capazes de não me dizerem Bom dia, mas de repente já querem saber os meus planos para a minha vida íntima.

Mas a notícia mais inesperada veio de uma das chefes de grupo que já tendo 36 anos e sem ter namorado decidiu ser inseminada artificialmente para ter o seu próprio filho.
Está grávida de 20 semanas e vai ter o seu bebé sozinha.
Fiquei tão emocionada e contente por ela... Só consegui pensar bem, e ter uma admiração enorme pelo seu acto de amor.
Por mais que me venham dúvidas à cabeça se será um acto de egoísmo ou amor só consigo chegar à conclusão que desta história vão sair duas pessoas mais felizes em vez de uma sozinha entregue às frustrações da ciência.
Acho que na situação dela faria o mesmo.

O que voçês acham?