O Sol brilha e entra-me pelo cérebro adentro.
Acorda Acorda, o sol brilha lá fora... não vais ficar em casa.
10h - Pequeno-almoço gostoso - sozinha
10h30 - T. Acorda! Ummmhhh
11h30 – A actividade na casa limita-se ao meu trombudo lavar de pratos ruidoso.
12h30 – A actividade na casa limita-se ao meu deitar fumo pelas orelhas por ter um corpo inanimado no quarto.
13h00 – A campainha toca: Ah mais um rapaz giro daqueles que vêm pedir para igreja:
Ele – És Portuguesa?
Eu – ?!?! Como?!?
Ele – vi pelo nome na porta.
Eu – és Brasileiro? (o rapaz além de ser um regalo visual, nem se percebia que era estrangeiro)
Ele – Não, sou daqui mas vivi o ano passado em Lisboa.
Eu - Ah que giro...
Ele – tchau!
Eu - tchau...
E agora penso eu, porque é que aquela conversa de beira de escada que tinha tanto potencial foi tão curta:
Hipótese 1 - Ele ainda estava traumatizado com o tempo que uma conversa ocasional pode durar em Portugal = Um vizinho 5 minutos, a senhora do supermercado 10 minutos, um encontro ocasional com um conhecido 15 minutos = e pôs-se ali a mexer antes que aquilo desenvolvesse...
Hipótese 2 – Ele é nórdico e sempre o será o que quer dizer: Eficiência Eficiência Eficiência, não aprendeu com o estágio em terras da qualidade de vida e acha que até trabalho de voluntariado tem de ser expoenciado ao máximo.
Hipótese 3 - Ele percebeu pelos meus olhos brilhantes e rosto rosado que eu tinha ficado encantada com aquele presente matinal.
A seguir fui acordar o T. e dizer que se ele não se levantasse NAQUELE momento eu ia atrás do rapaz: giro, activo de manhã, que faz alguma coisa para melhorar o mundo que falava Português, e que já tinha vivido em Lisboa.
Remédio Santo!
terça-feira, março 14, 2006
Devaneios de um domingo de manhã ou leva-me contigo e vamos para Lisboa
Publicada por Maffa à(s) 10:49 da tarde
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