quarta-feira, janeiro 09, 2008

Back to the roots...

Photo: Kokero @flickr


O inicio do ano inspira-me muito mesmo =)
E por isso ainda ando cheia de pensamentos...
2008 vai ser de voltar a mim, àquilo em que acredito e os valores por que luto. (ou lutava...)
Não sei porquê mas andei baralhada por uns tempos...
Ganhar um ordenado jeitoso faz-me ter pensamentos consumistas constantes.
Não condeno (muito) o consumismo mas não gosto de ter sempre este pensamento lamentador de que queria ter mais dinheiro para fazer isto ou aquilo - gastar fortunas em roupa e cremes e desejar mais e mais...
Lamentar-me que não tenho dinheiro - Nunca mais...
E poupar :) seguindo as pisadas da minha amiga

E defender mais o que penso. É que eu sou mesmo muito panhonhas e quando há pessoas que desbobinam futilidades e opinioes que eu não concordo minimamente limito-me a dizer muito pouco para contrariar ideias que considero erradas. E quem cala consente.

Por isso cuidado comigo! vou ficar CHATA...

8 comentários:

Menina Azul Reciclada disse...

IUPI!!!! Uma Mafinhas opinosa! Força aí, mas olha que às vezes ter demasiadas opiniões pode causar problemas q são completamente dispensáveis e de evitar. O equilíbrio seria algures entre o fenótipo Mafinhas e o fenótipo Rabana...
Quanto às poupanças, acho q só fazes é bem. A última fronteira das mulheres é o domínio pleno e completo das suas finanças! Vamos ficar RICAS!!!!

Anónimo disse...

Maffa

"Pensa tudo o que dizes e não digas tudo o que pensas" é um provérbio que anda sempre na "back of my mind". No entanto eu (que pensei que estavas a falar de mim quando falaste em defender mais o que pensas), acho que no meio é que está a virtude.

Eu este ano, tomei a mesma decisão que tu tomaste. Se isso me vai tornar chato? Acho que não e parece-me que não te acontecerá o mesmo. Nem sempre tem que se ter uma opinião sobre tudo, mas quando se tem e ela é discordante das manifestadas pelas outras pessoas, expressar o que pensamos faz-nos sentir melhor. As pessoas que nos ouvem, se forem pessoas interessantes, não nos vão achar chatos, mas sim desafiantes.

Claro que isto é a minha opinião e eu nem sequer te conheço, a não ser pelo que escreves neste blog.

Maffa disse...

É engracado azulinha, sempre que eu falo desta minha decisao as pessoas ficam assim a olhar para mim com um ar de pena e dizem - Ah... nao facas isso tu és tao querida...
Ou seja acho que assumo um papel na sociedade de ser panhonhas e compreensiva e ninguem quer que isso mude. hi hi!

Maffa disse...

Oi Peter, que giro - Entao temos a mesma decisao de ano novo. Há um colega meu no laboratório que está sempre a dizer que quando por acaso está numa festa ou jantar em q alguem diz comentários racistas, em vez de olhar para o lado e revirar os olhos e nao falar mais com essa pessoa, confronta-a e pergunta o que é que a pessoa quer dizer com aquele comentário e depois dá razoes para os contrariar. Isto porque o racismo é um problema crescente aqui na Dinamarca.
E é isso que eu considero que seja defendermos os nossos principios é dar a nossa opiniao mesmo que seja com uma pessoa que nem conhecemos bem, para fazer as pessoas pensar mais nos seus pontos de vista...

andrea disse...

eu que não acredito em resoluções de ano novo, acho que esta é a melhor que alguma vez ouvi... ou li! porque normalmente são coisas como "perder peso", ou "não fumar" (esta última dava para um post inteiro! mas tu conseguiste que esta coisa das resoluções fosse algo a sério, sinto que é muito importante para mim e daí que te digo que acho uma "noble resolution" porque ao ser mais "honesta", mais "justa" contigo mesma tudo á tua volta será melhor, e as pessoas são influenciadas por esta tua atitude, e isso só pode ser positivo!

já agora, PARABÉNS... eu sei que já foi no ano passado mas não podia deixar de dar os parabéns a mais uma sagitária! bjs

Menina Azul Reciclada disse...

Eu por um acaso tambem nao acreditava em resolucoes de ano novo ate' que no ano passado fiz uma e mantive-me tao fortemente defensora desta que resultou e bem. Nao foi nada do tipo perder peso ou deixar de fumar... O ano passado decidi que ia dar a volta ao meu PhD e ia assumir o futuro nas minhas proprias maos e fazer com que esta porcaria fosse para a frente custasse o que custasse e independentemente das adversidades. basicamente decidi reprogramar a minha atitude e resultou mesmo! Desde janeiro de 2007 que a minha vida no laboratorio mudou simplesmente porque a minha atitude mudou. Podia ter assumdo esta reolucao em qq outro dia do ano, e' verdade, mas porque para mim o inicio do ano e' sempre uma altura de balanco e porque faco "aniversario" de ter chegado ao lab, decidi q fosse nesta data. Poderia ter sido noutra data qq mas nao foi...
Este ano decidi reprogramar a minha atitude em relacao 'as minhas financas, e porque me ando sempre a queixar q cedo as minhas poupancas se estoiram...
Acho que esta coisa da resolucao de ano novo e' simplesmente uma data, como outra qualquer, em que as pessoas fazem um balanco e decidem o que de bom e de mau o ano q passou teve, e o que pode ser melhorado.
Quanto a ficares mais opinosa, se ha' pessoas q nao gostam da tua resolucao entao e' porque nao gostam verdadeiramente de ti! Eu fiquei radiante por te saber mais espevitada e acho que deves sempre dizer o que pensas, se as coisas te incomodam... mesmo q isso incomode os outros! Aqueles q realmente gostam de nos, vao sempre gostar quer sejamos "chatas" ou nao!

Maffa disse...

Bikuka eu cá adoro o Ano Novo, toda a energia que me dá e o cheirinho de recomeco. Só me sinto assim no ínicio dos anos, e mesmo que podendo fazer estas resolucoes e balancos em qualquer altura do ano, acabo por nao o fazer. Porque o ano novo é tudo fresco!!
E a verdade é que no inicio do ano é que faco as coisas todas com outra energia!
Obrigada pelos Parabéns!

Azulinha, tu és a prova viva do bom que as resolucoes de ano novo podem ser! Beijinhos

Anónimo disse...

Maffa

Nunca fui à Dinamarca, mas já fui à Finlândia. Uma noite eu e quatro amigos estávamos numa cidade mais pequena (cujo nome já não me recordo). Após o jantar fomos a um bar e algumas finlandesas vieram falar connosco, admiradas com o facto de o nosso cabelo ser tão escuro. Passado pouco tempo começaram a chover alguns pacotes de açucar na nossa direcção e, quando olhámos à volta, vimos que o ambiente estava pejado de skinheads. Foi nessa altura que tivemos, estratégicamente, que sair do bar, dado eles serem seis ou sete vezes mais do que nós e não nos ter parecido que o dono do bar fosse chamar a polícia, por estarmos a ser alvo de racismo.