E se um desconhecido...

O abordar no meio da rua... Isso é Para rezar por si!
Nem mais... Lá ia eu no meu Domingo a voltar para casa depois de uma estadia alagartada no parque a aproveitar o verao Dianamrquês, quando sou parada no meio da rua por uma rapariga que sentiu que tinha que falar comigo. A minha cabeca já a mil à hora a pensar o que é que ela podia querer... Quando ela me diz que queria rezar por mim, se havia alguma coisa que eu precisasse que ela queria rezar por mim. E eu pensei logo, que seria a versao nórdica das testemunhas de Jeová, aqui elas eram mais louras e mais novas... e com inovadas estratégias. Mas nao... Nao houve nenhum convite para passar naquela igreja para aquela reuniao, nao houve revistinha com as novas descobertas da evolucao do Homem, nao houve nada... apenas uma oracao ali no meio da rua, por mim...

Vida de Liceu

Hoje em conversa c um habitante de Copenhaga vindo de Portugal, analisando as personalidades e comportamentos sociais dos meus ratos de laboratório preferidos (os Dinamarqueses...) descobri que se vive no liceu, ou melhor numa High school Americana. O mundo é separado em populares e nao populares. Cools e nao Cools. Ser cool é nao dizer muito, manter o ar distante, desprezo, e quem mete conversa a mais deve ser porque se acha menos importante que o outro e quer conhecê-lo ou ser simpático e subserviente. Isto poe-me já do lado dos nao cools, mas eu pensava que eles nao falavam por timidez... Para conquistar a rapariga mais gira é preciso tratá-la um bocado mal, nao responder aos SMSs fazer-se de ultra díficil e ocupado, dar-lhe ordens directas ao cérebro. Os nao cools sao ostracizados e ninguém se quer ver a falar com eles. Ser cool é sair de um café depois de uma noite de copos e nao dizer Adeus a ninguém, ser misterioso e nao dar muito a conhecer sobre si. Dizer piadas e nao passar disso sobre tudo e todos. Tirem-me deste filme. O que vale é que conheco poucos Cools. Gracas a Deus, meu Irmao!

Alien de casaco

Ontem senti-me num musical... Daqueles em que de repente de um minuto para o outro todos os personagens mudam de guarda roupa, e comecam uma performance diferente. De manha saio de bicicleta com o meu casaco de inverno e nao me sinto uma alien, outros ao meu lado, tb têm trajes selmelhantes, nao está frio mas está fresco, com vento à mistura. Lá pelas cinco volto para casa, o sol brilha e está calor... e quando olho em volta toda a Copenhaga exibe a sua coleccao Primavera Verao que estava apertadinha no armário a querer saltar para a passerelle! Vestidos coloridos, t-shirts de alcas, mini saias sem collants, óculos escuros, gelados na mao. E eu com o meu casaco de inverno...

entrei para o servico Militar

Por isso nao se espantem que as participacoes neste lugar cívil e inútil para o resto da sociedade sejam cada vez mais raras...
Comecei noutra escola as minhas aulas de Dianamrquês. Nessa escola utilizam o método para ensinar Inglês aos membros de outros países que queriam ser aliados dos Estados Unidos numa das muitas guerras. O resultado é: 12horas de aulas por semana. Segunda, quarta e Sexta, em que de uma aula para a outra temos de decorar 15 frases, palavra por palavra e com os símbolos fonéticos para uma correcta pronúncia. Se ao repetir ou escrever as frases disseremos mais de três erros, ganhamos um sinal negativo que se chegar aos três chumbamos. Temos de repetir o nível. Bem, vou estudar...

Olha a diferenca...

Aqui vai um break do relato viajistico porque é melhor relaxar um bocado, ou ainda a Lonely planet passava por o meu blog e me convidava para ser repórter ou escritora de guias, e eu nao tou para isso... Tenho é de salvar os doentes de malária :-)
Mas uma coisa é engracada: um rapaz abandonado deixado pela namorada e com um ar triste e sensível faz um imenso sucesso, tem logo milhares de candidadtas a aliviar o sofrimento. Mas uma rapariga só tem pretendentes quando está cheia de confianca e radiante de preferência apaixonada e com namorado. Injusto...

só para relaxar...

Sempre adorei testes de personalidade de QI de amizades, de sei lá... faco todos!

Your #1 Match: ESFP

The Performer You are a natural performer and happiest when you're entertaining others.A great friend, you are generous, fun-loving and optimistic.You love to laugh - and you like almost all people equally.You accept life as it is, and you do your best to make each day fantastic. You would make a good actor, designer, or counselor.

What's" Your Personality Type?

Isso de enterter os outros é que nao percebi bem... Perfiro que me entertenham a mim :-)

Dieta Asiática

Agora que o verao se aproxima e os ginásios comecam a rebentar pelas costuras, aqui vai uma receita infalível de sempre-em-forma pelo tempo de uma vida. A populacao da Malásia era extremamente elegante. As pessoas anafadas q se iam encontrando eram maioritariamente os turistas. As chinesas eram pequeninas sem serem escanzeladas, as malaias eram elegantes e bamboleantes, até as pessoas mais velhas mantinham a linha, salvo algumas excepcoes.
Dr. Atkins e Tallon facam um estudo de populacao. Eu fiz o meu, e cheguei à conclusao que a alimentacao é muito melhor que a nossa, nao há a escravidao dos doces. Isto de nós termos de nos controlar em cada pastelaria, em cada Quiosque, em cada restaurante, pois tudo o que nos rodeia engorda desmesuravelmente, lá nao existe... Provei apenas três doces num mercado, nunca havia sobremesa nos restaurantes, e o q provei deixou muito a desejar... eram umas gelatinas duvidosas com bocadinhos de côco. As coisas mais doces eram as bebidas, tanto o chá como o café já têm quilos de acucar por defeito, e mudar essa pré-definicao é tarefa de experts avancados. E ainda... nao há Pao, nao há queijo, nem lactícinios em geral. Arrozinho e legumes com carne ou marisco para o pequeno almoco, alomoco, e jantar. Ah e nao esquecer o eliminador de apetite que é tomado antes de cada refeicao: 35 graus engolidos com suor constante.

Personagem número 3

Esta personagem ganhou o prémio “está tudo bem? Querem alguma coisa?” Até me sinto mal gozar de tamanha delicadeza... mas é digna de registo. Uma Chinesa que nos levou a Taman Negara, o parque natural mais antigo do mundo que tem floresta primária que nunca foi cortada que ocupa uma área muito extensa. De cinco em cinco minutos oferecia qualquer coisa, fosse água, ar condicionado, biscoitos, batatas fritas, chá, binóculos, eu sei lá... Fez-me sentir a pessoa mais malcriada do mundo por nao me preocupar nada com as necessidades dos outros comparando-me com a sua delicadeza. Mas chegava a ser excessivo, era do género de eu ter de ter cuidado para ver se a senhora estava a oferecer a sua própria refeicao e depois nao tinha de comer. Era bastante possível... Tornou-se um bocado constrangedor, porque era demais. Criou-se uma certa distância porque parecia que ela nos estava ali a servir em vez de sermos todos amigos e irmos passear, e quem precisasse de alguma coisa pedia. Mais características desta personagem: falou com todos os desconhecidos com que nos cruzámos. Todos! Seja para apontar as aves que estávamos a ver, para perguntar o caminho, para saber o que eles estavam a fazer, era a misse contactos, com o seu risinho simpático barra irritante. É horrivel ganhar embirracao com a pessoa que nos acompanha durante quatro dias mas eu ganhei... foi chato... Já nem conseguia olhar para a personagem sem pensar... “tá calada, deixa-me em paz”. Senti-me mal... Nao conseguia falar porque tudo me irritava, entao, dormia no carro, ou ia mais à frente na selva. Até a viagem terminar e eu respirar fundo. Mas há que dizer que reconciliei-me comigo e com a personagem uma semana mais tarde quando nos voltámos a encontrar para ir para outro sítio. Estávamos as duas mais relaxadas, nao tivémos de passar tanto tempo juntas, e o ambiente estava tranquilo sem o constante perguntar se está tudo bem, e com conversas interessantes. Ufff...

Cícadas

Os insectos mais estridentes, estao por todo o lado, sao assim o barulho de fundo da selva... Os machos tentam atrair as fêmeas com o seu som metálico ensurcedor... Das duas uma ou as fêmeas sao surdas ou estao a muitos kms de distância... Vale tudo para conquistar a míuda e há algumas cícadas macho que sao mudas e estao perto dos estridentes exemplares saltando para a fêmea quando esta se aproxima do macho cantante. Será que a fêmea enganada descobre o falsário e salta para o Frank Sinatra vizinho mal o bébé nasce e o pai nao canta cancoes de embalar?

Gente simpática

O pior de ser turista num local em que a nossa branquidao é detectada a milhas, é o ser constantemente abordado por vendedores, táxistas, charlatoes, guias e afins, pessoas que só querem fazer o seu negócio mas atormentam qualquer viajante. Isso cansa... Por exemplo quando se anda num mercado e toda a gente nos chama para comprar qualquer coisa, tem exactamente o efeito oposto, eu já nem olho para lado nenhum para nao ser chamada. Mas nesta viagem só me aconteceu duas vezes esse ataque constante. Uma num mercado turístico em Kuala Lumpur e outra no aeroporto. Isso é espectacular... Nos outros mercados onde fomos em que os turistas nao sao habituais éramos olhados com curiosidade e até nos ofereciam coisas como sinal de hospitalidade. A sensacao habitual de que o turista ocidental é sempre explorado até ao tutano, nao tive... E isso fez o país ganhar muitos pontos. A maioria das pessoas quer ajudar quem parece estar perdido sem pedir nada em troca. Até boleias grátis de desconhecidos tivémos.

Semana de sonho

Chegámos a Lankawi, uma ilha ao norte da Malásia, mesmo já pertinho da Tailândia. O Timme tem o contacto de um guia da natureza que conheceu num curso de há quase um ano atrás. Vamos ter com ele, primeiro impacto: corremos a ilha toda para arranjar um local para nós ficarmos, um hotel à medida dos nossos desejos. Acabamos por ficar no mais perto da sua casa, porque assim ele podia-nos levar todos os dias para o seu local de trabalho, perto da floresta. Esta ilha foi o sítio que mais gostei das férias todas. Pronto já estao a imaginar... praia e papo para o ar? Mergulhar em águas quentes? Nao... nem pensar... Acordar ás 6h15m da manha, para apanhar boleia do Irshad para a sua caminhada diária, ele é um verdadeiro ranger da natureza. Faz visitas guiadas para o hotel mais caro da ilha e nos tempos livres tenta salvar a regiao do desastre provocado pela ambicao turística desmesurada. Isso porque a história é sempre a mesma... Um sítio bonito é descoberto, o entusiasmo leva à construcao em cadeia, e destruicao do que é natureza e que chama as pessoas. Assim mais ou menos o que se passou no nosso Algarve.
Naquela ilha tudo voa... Vimos esquilos voadores, lagartos voadores e macacos voadores! Além de tarantulas e cobras que felizmente nao voavam... tudo com histórias bem contadas pelo nosso David Attenborough particular, que me fez descobrir um novo interesse pela natureza e porque é que eu comecei a estudar biologia há uns tempos atrás.
Recomendo esta ilha para luas de mel... retiros da civilizacao... passeios naturais, e o que mais se quiser para relaxar com férias activas ou descansadas. Até dou o contacto do Ranger para se aproveitar ao máximo a estadia.

Essa raça os Birdwatchers…

Estas férias tive de conviver com essa espécie perigosa, além das sanguessugas os birdwatchers. O Timme é um ferveroso adepto… Mas passa despercebido aos meus olhos na Dinamarca porque ele já conhece todas as aves que por cá se passeiam, entao nao tem aquela sede de estar sempre de binóculos em haste.
Mas dêem-lhe um país novo com 400 espécies de aves diferentes, trópicas, coloridas, e o rapaz revela-se. Ou seja… Grande parte das minhas férias ouvi esta frase: “Anda cá ver… É espectacular!!”.
Se fosse só ele… uma pessoa à 235 passarada que encontrasse podia dizer… tou-me pouco lixando, vai mas é dar banho às sanguessugas. Mas o pior é que as pessoas todas que conhecemos eram aficcionados do desporto, porque o Timme os conheceu num curso de Aves! E se um birdwatcher incomoda muita gente... 2 birdwatchers atormentam muito mais! Desde perguntar onde é que cada indivíduo anda, as vezes que aparece, ser levada por campos de arroz ao pico do meio dia para ver as aves de rapina ou as desgraçadas das garças.Eles sao capazes de passar nao uma, nao duas, nao três horas, mas sim o dia todo a falar dos passarocos. Eu até gostei de andar mascarada de observadora e reconhecer montes de espécies diferentes, principalmente as mais coloridas e maiores. Mas quero falar de outras coisas, ainda por cima com aquelas pessoas de um país tao diferente. Entao às vezes lá conseguia mudar de assunto, embora por pouco tempo, porque qualquer silêncio servia para falar do canto tiroliro que tinhamos acabado de ouvir na esquina. E quando eu me queixava do excesso de passarada, havia sempre alguém que me perguntava: “Mas tu nao tens um hobbie?”, ao que eu sorria e pensava: “Tenho mas nao sou obcecada!”

sanguessugas...

Já viram pelo post anterior que eu tive de conviver alegremente com esses seres inferiores do reino animal... esses incríveis tubinhos de nojo ambulante que teimam em querer sugar-nos o sangue até à última gota... Pois foi, tenho de confessar, arriscando a que mesmo os meus melhores amigos nunca mais se queiram aproximar de mim por nojo ou medo de vestígios de sanguessuga. Fui mordida, fui sugada fui lambuzada por essas criaturas nojentas. Tive o incrível record de três mordidelas de sanguesuga. Vou descrever a sensacao por mim experimentada. Aviso que o conteúdo deste post pode ser chocante a pessoas como eu. Primeiro sao magrinhos tubinhos que se agarram aos ténis e comecam a sua jornada, mal ultrapassam a meiinha mordem logo onde encontrarem pele branca e cheiro de sangue fresquinho. Se nao se sente a mordida inicial para afincar as mandíbulas, está-se perdido! Daí para a frente é só sugar sugar, até ficarem bem gordas e gósmicas, assim parecido com uma lesma nojenta. Depois uma pessoa encontra essa maravilha da natureza pergada ao tornozelo e eu fui uma menina bonita, nao gritei nem nada... digna de uma amante da natureza, retirei o nojo rastejante e nem o espezinhei, deixei o animal morrer na agonia da digestao da refeicao gananciosa. É que ouvi dizer que as sanguesugas só se alimentam uma vez e morrem logo depois. Por isso é que nao sao vectores de transporte de doencas dos animais para as pessoas. Ou seja, uma sanguesuga é verdadeiramente inofenciva. Mas suficientemente nojenta para me pôr dali para fora um dia antes do previsto por nao aguentar a comichao constante só de pensar em sanguesugas. E viva a Bióloga!

Personagem 2:

Chegámos ao cimo de um morro. Vive lá apenas um cozinheiro gordinho, que cozinha para os aventureiros da natureza que querem conhecer o monte, para os visitantes diários, para os trabalhadores dos poucos abrigos que lá existem. O monte é o local do País com maior nível de precipitacao. Sao registados 50m de precipitacao anuais. Na malásia quando há chuva há sanguesugas... O monte tb alberga dezenas de insectos dos mais abomináveis tamanhos, cores e feitios. Mas este senhor cozinheiro nao está habituado pelos vistos a tamanha vida selvagem mesmo à porta de sua casa. Vivendo lá há 25 anos sozinho, gostando do fresquinho da montanha, e só indo á cidade uma vez por semana, nao está familiarizado com as cobras à porta de casa... Desatou aos guinchinhos com a sua voz feminina quando uma barata voadora sobrevoava a sala de jantar. Ah, a principal característica desta personagem era a sua voz feminina. Eu acho que aquele monte era o refúgio do gay incopreendido que foi expulso da cidade grande pelas mentes conservadoras e recebia as suas visitas naquele paraíso verdejante. Ele tinha sempre uma voz aguda forçada, a nao ser quando eu pedia para ele repetir alguma coisa, aí para ser bem ouvido ele mudava o tom para uma voz de homem libertada. Conclusao... eu o Timme as sanguessugas e o vozinha fininha num monte por uma noite. Noite terrível com insectos voadores pela nossa sala e ainda com a ameaca do gay reprimido nos vir guinchar aos ouvidos durante a caça à barata.

Personagem 1:

Apesar da hospitalidade das pessoas, conhecemos algumas personagens dignas de relato...
Cairo, aprendiz de guia da natureza. Morenaco bem parecido com um bigodinho que tende para o buco. Atrevido e falador, com vontade de ensinar o que ainda nao sabe. Convidou-nos para passear, um dia, levar-nos a dar uma volta, cedo comeca a falar sobre os mitos espiritas que tem acompanhado na televisao e a sua certeza da existência de fantasmas, isto enquanto nos acompanhava por uma montanha deserta no pico do calor do dia. Pensei que seria uma alucinacao e que de repente ele iria transforma-se em fantasma e voar dali para fora, mas nao... o passeio continuou, com o meu esforco constante de entender o seu inglês amalasiado, que afinal foi todo aprendido sozinho e apenas em dois anos... o que é de espantar. Depois da montanha fantasmagórica somos convidados para almocar em sua casa, mas antes tivémos de passar a dura prova de escolher a comida que a sua mulher ia cozinhar para nós numa praca bem cheirosa. “Mas nós nao queremos escolher, é a vossa casa, escolham vocês...” Passado duas horas de estômago histérico por comida, sai o verdadeiro banquete, com mais de 4 pratos diferentes... (Por isso é que demorou tanto) sentadinhos no chao, até tentei comer com as maos como os anfitrioes, mas foi díficil... arroz com molho de caril nao é bem como um pastel de bacalhau que se come muito melhor com as mandíbulas. Entretanto fomos vendo fotografias da família. E ouvindo relatos do Cairo de como uma mulher deve ser tratada. Primeira regra: A mulher deve sempre servir arroz ao homem. Ele chegava ao extremo de nos servir arroz a nós, pousar a taca e depois pedir para a mulher o servir. A serventia do arroz aumenta o carinho da mulher pelo homem. Regra número dois: assustar a mulher com os seus medos mais profundos, falar de fantasmas e pô-la á frente dos animais sobre os quais ela sente fobia... Isto também aumenta o respeito e o carinho.
Ou seja, tive o previlégio de conhecer o machao número UM da sociedade Malaia. A seguir ao almoco fomos levados ao hotel á incrível velocidade de 200 Km/h. Pois qualquer machao que se preze é acelera... Enfim, esta personagem foi felizmente caso único, pois a Malásia é um país maioritarimanete muculmano mas dos mais tolerantes em relacao ás rigidas regras do Coräo.

Um Bom exemplo

A Malásia é uma mistura de culturas que parecem todas mais ou menos conviverem muito bem. Mais de 40% da populacao é de chineses, que emigraram desde 1800 e picos e desde aí vao sendo mais e mais. Vieram com a sua cultura a sua religiao, as suas festas e comecaram negócios sendo cada vez mais prósperos. Os Malaios, convivem com isso pacificamente. E ainda há uma percentagem um pouco mais pequena de Indianos. O país fica mais rico, porque em vez de ter só mesquitas e edificios de inspiracao islâmica tem tb templos budistas, locais de culto chineses, comida chinesa e ainda templos hindus. É bonito de se ver e um bom exemplo para a Europa que hj em dia tem tanto medo de ser engolida pela cultura dos emigrantes que teimam em chegar de países distantes e assustadoramente diferentes.Durante a viagem convivemos com Chinese e Malaios. Os Chineses sao em geral mais prósperos que os Malaios mesmo com as medidas do governo para favorecer os originários da Malásia. Isso os Chineses nao engolem, pois os maláios têm mais lugares nas universidades, mais lugares nos empregos públicos e de chefia. E por isso vai-se instalndo uma raiva geral devido à injustica que espero que nao crie problemas no futuro. Isso está mesmo errado... a chamada descriminacao positiva considerada em vários países para favorecer grupos desfavorecidos nao devia ser feita em relacao à origem étnica mas sim, em relacao ao estado económico.

O Melhor e o Pior!

A maior sorte que tivémos foi mesmo conhecer pessoas da Malásia que nos trataram às mil maravilhas... Isto de sermos levados para todo o lado por pessoas que conhecem os sítios... compensa! E que hospitalidade! O Timme já tinha estado na malásia em Agosto a dar um curso de aves e entao ficou a conhecer algumas pessoas que o convidaram para as mais diversas regioes. Além de nos levarem a passear, a comer e sei lá mais o quê... era uma verdadeira luta titânica deixarem-nos pagar qualquer refeicao... Até se tornava embaracoso... Mas lá conseguimos de vez em quando anteciparmo-nos à hospitalidade exponenciada. O pior de tudo foi roubarem-me a máquina que me deixou sem fotos!!

De volta!

Olá Olá... depois desta longa ausência que até pareceu injustificada, pois esqueci-me de meter férias no blog, e de dizer por onde andava.
Fui para a Malásia quase um mesinho. E por isso as próximas notícias vao ser mais de Este do que de vikings, para libertar a pouco e pouco esta cabeca cheia de vivências.
Uma viagem atribulada, mas sobrevivi, a sanguesugas, bandos de borboletas gigantes, Montanhas de Birdwatchers ferverosos... Chilis ominipresentes e alergias constantes... Ufff é bom estar de volta :-)