terça-feira, dezembro 07, 2004

Ainda mais a Sul

Farto-me de rir montes de vezes com o meu colega de secretária que é da Tanzânia. Se para mim tanta organizacao faz confusao... imagino para ele. Lembro-me de quando ele comecou a receber cartas de seguida a dizerem que tinha obrigacao de pôr as suas criancas na escola. Ele só estava a pensar ficar menos de um ano, e os míudos sao pequenos, um tem 4 outro 6, entao nem se queria chatear com isso porque a mulher estava em casa a tomar conta dos rebentos. Mas as cartas comecaram a ser mais e mais agressivas, invocando os direitos das criancas e a obrigacao dos pais os porem na escola. Hoje lá vao eles às 8 da manha, dominam o Dinamarquês e ensinam aos pais. Mas o novo motivo de risota é que telefonam da escola pelo menos uma vez por semana a dizer ao John para ir buscar um dos míudos porque está doente, nao come e está mole. Ora pois, os educadores nao devem imaginar que uma familia Tanzaniana tem haveres sociais e ás vezes os petizes deitam-se mais tarde que as 8 horas e no outro dia estao um bocadinho cansados, ficam logo rotulados de doentes e fontes de infeccao possíveis.
O motivo de alegria maior para o John é quando combina alguma coisa com um Dinamarquês e há um atraso devido ao nórdico. Ele comeca logo a rir-se e dizer que afinal ele se tinha treinado tanto tempo para ser pontual, afinal nao era bem assim...

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