segunda-feira, janeiro 10, 2005

Tempestade no Norte

Bem devido às inúmeras chamadas que recebi, montes de mails a perguntar se estava tudo bem, aqui faco um comunicado oficial do meu estado de saúde e de como passei pela Tempestade mais forte desde os últimos 50 anos do norte da Europa. Agradeco a todos os preocupados... e nao se apoquentem nem fiquem ralados, está tudo nos conformes!
Sábado de saldos, passeio nas ruas à procura da pechincha perdida. Onde é que andam essas coisas baratas e lindas que todos os anos sonhamos encontrar mesmo à entrada da nossa loja perferida? Ummmhh, será que estao no meio daquelas pirâmides de roupa que nem a saldomaníaca mais experiente se aventura a escalar? Só pode... Voltando para casa, convencida de que para o ano nao largo os lencois em Janeiro num sábado de manha, sentindo um ventinho bastante forte comento com meu viking que nunca tinha sentido vento tao forte... que estranho. O viking nao se faz rogado e diz que aquilo nao é nada... Era só uma corrente de ar devido ao afunilamento que os prédios causam aumentando a velocidade do vento. Que bom que é ter estes homens fortes e experientes para tranquilizarem uma donzela de cabelo ao vento prestes a tornar-se despenteada permanente. Ao chegar a casa e ouvir as notícias, tinham morrido nada mais nada menos que 4 pessoas com árvores que lhes caíram pelo carro adentro, todos os comboios e metro estavam parados pela queda de incontáveis árvores na via férrea. Aconcelhavam o recolhimento obrigatório. Mas eu já estava no quentinho a ver as árvores a abanar abanar...

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