sexta-feira, outubro 31, 2008

Parte III e IV - Os canalizadores

Hoje estou um bocado desmoralizada por isso quero acabar com esta história rapidamente.
Já dou um bocado de razão à escória Dinamarquesa que não queria que eu instalasse a máquina.

Ontem chegou a conta do canalizador. Ladroes... do pior.

Cobraram-nos 6 horas quando só cá estiveram 3,5h. E o material que era só para custar cerca de 70€, ascendeu à módica quantia de 400€... Lindo.

Agora em vez de ter o assunto encerrado e feliz com a minha máquina e a minha vitória, vou ter de me irritar ao telefone a dizer que isto não pago... Vão receber ao Totta. Ah não sabem o que é? É lá em Portugal!

Bem, mas os vigaristas dos canalizadores eram dois chavalecos que não tinham mais de 20 anos. e muito espertos por sinal. Deviam ser chamados consultores de tubos internos, tal era a categoria dos conselhos e a prontidão em arranjar soluces alternativas aquilo a que eu queria que fosse feito.

O primeiro veio cá só ver se era possível. Também fez ares de muita complicação e sugeriu comprarmos uma máquina das que não era preciso instalar, em que o tubo se liga directamente à torneira do lavatório e desliga-se quando a máquina acaba.
Eu caladinha... não dizia nada. Mas já imaginava, não poder usar o lava loiças nem o fogão durante as lavagens (porque o tubo tinha de passar por cima do fogão, e borracha e quente, não se dão lá muito bem...).
Ou seja, ganhava uma máquina de lavar mas perdia o resto da cozinha...

Muito diplomaticamente lá fomos à loja ver essas máquinas, e chegámos à conclusão que não era uma boa ideia. Eu lá fui, sem exigir, e sem bater o pé. E o gajo lá tirou a mesma conclusão que eu já estava a pensar. Isto porque é preciso ter muita psicologia com pessoas que são naturalmente do contra.

Segundo expert, vem uma semana depois para fazer o trabalho de instalação. Trabalho esse definido e combinado ao telefone.
Ainda assim, sem serem pedidas mais opiniões o cérebro canalizador sugere instalar a máquina no HALL da ENTRADA!!!
Porque fica ao lado da casa de banho, e assim evitam-se buracos nos móveis da cozinha.

Já me estava a ver a receber visitas e a perguntar se já agora não queriam lavar a roupa interior, com aquela visão tão sugestiva logo à entrada...
Foi aí que desisti. Disse - "Facam o que quiserem." Eu já não podia mais... não aguento nem vou discutir.
Mas vá lá... o XY até revelou ter algum sentido de estética e não concordou com o expert.

7 comentários:

raquel disse...

Bem... tanta confusão por causa de uma máquina de lavar roupa!!!
O que vale é que já a tens. E uma máquina amarela deve ser bem gira.

Beijocas grandes

Maffa disse...

Lamento desapontar a audiência, mas a máquina nao é amarela... É uma expressao que eu uso e devo ser a unica - "Bela e amarela" - só porque rima :)
beijocas

sushi lover disse...

LOL
eu tb uso essa expressão portanto percebi que não era amarela!

meus deus, acho q é isso que chamam choque cultural.
lado bom da coisa? uma história para nos rirmos e roupa cheirosinha em casa!!!

viva!
1-0 portugal! :)

tudo o q é canalizador/electricista são uns ladrões do pior q me fazem ter vontade de me inscrever numa escola tecnologica qq e aprender a furar paredes e ligar fios.

cá em portugal ainda eram uns biscateiros baratuchos mas agora perceberam q são valiosos e não se consegue viver sem um esquentador a funcionar e tratam de cobrar fortunas...

e o baby? está quase não é????

∫nês disse...

Nunca pensei que desse trabalho.
Eu conheço a expressão bela e amarela mas, conhecendo-te também, pensei que eras menina para uma máquina mesmo amarela. Ia ser giro, ia :)

Para quando começa a lavagem dos cueiros?

raquel disse...

Também conheço a expressão. O problema é que agora há electrodomésticos com umas cores tâo giras que pensei que tivesses aderido a eles.

Mafi disse...

desculpa estar a rir-me da tua desgraça, mas tenho de confessar que ri, ri e ri a ler estas descrições!
e como conheço a casa consigo imaginar onde encaixaste "à força" a máquina!

DM em Caracas disse...

Pronto, eu digo o mesmo que a Mafi... Peço desculpa mas também chorei a rir, especialmente com a parte da sogra.
E, pensa bem no assunto, quando ela partilhava a máquina com o prédio inteiro, ainda não tinham sido inventadas as fraldas descartáveis!! Coitados dos vizinhos!